CAETANO EM VENEZA + SERGIO RICARDO REDESCOBERTO + EFEITOS ESPECIAIS PARA TRÊS FILMES + MOSTRA DE CINEMA EGIPCIO

+ CAETANO VELOSO

EM VENEZA

+ TRÊS FILMES: “MARVADA CARNE”, “A DANÇA DOS BONECOS” E “TAPETE VERMELHO”

+ MOSTRA

DE CINEMA EGÍPCIO
CONTEMPORÂNEO –

A PARTIR DE AMANHÃ
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+ SÉRGIO RICARDO REDESCOBERTO
Hoje, homenagem ao

artista, no Canal Brasil

+ FILMES BRASILEIROS
INEDITOS NO CINES DRIVE-IN

* NA REVISTA DE CINEMA:
“NARCISO EM FERIAS”, FILME SOBRE A

PRISÃO DE CAETANO,
no Festival de Veneza 2020

http://revistadecinema.com.br/2020/07/narciso-em-ferias-no-festival-de-veneza/

* NA REVISTA DE CINEMA:
Mostra de Cinema
Contemporâneo do
EGITO, no CCBB –
Começa nesta quarta-feira

http://revistadecinema.com.br/2020/07/ccbb-apresenta-mostra-online-de-cinema-egipcio-contemporaneo/

+ 2ª MOSTRA DE CINEMA EGÍPCIO CONTEMPORÂNEO – Dessa quarta-feira,
29 de julho, a 23 de agosto

A Mostra começa amanhã. Entre no site para fazer o cadastro: http://www.cinemaegipcio.com

+ TRÊS FILMES:
“MARVADA CARNE”, “A DANÇA
DOS BONECOS” E “TAPETE VERMELHO”
Dias atrás, assistindo à entrevista do cineasta André Klotzel a Alex Solnik, na TV 247, um trecho, em especial, me chamou atenção. O entrevistador perguntou a André se ele faria um “Marvada Carne 2”. Afinal, o filme fora seu maior sucesso. Dezenas de prêmios (muito deles, no Festival de Gramado, que o consagrou com vários Kikito) e 900 mil espectadores. André respondeu que não, jamais cogitara tal possibilidade. Mas que estava tentado a “recriar” (ou ampliar) trechos do filme. Aqueles que necessitavam de efeitos especiais, precários na época da realização do seulonga de estreia (década de 1980). Gostaria, sim — e pensa nisso — de enriquecer o filme com efeitos especiais. Concordo em 100% com essa ideia de Klotzel, cineasta de obra singular, autor de comédias inteligentes e boas adaptações literárias. Os filmes podem ser revisitados por seus autores. Coppola já fez três versões de “Apocalypse Now”. O filme renasce no mercado (seja na TV, streaming, o que for) a cada nova “remontagem”. * Como “Marvada Carne”, cito mais dois filmes que merecem ser enriquecidos agora que as novas tecnologias são prática corrente: “A Dança dos Bonecos”, de Helvécio Ratton (MG) e “Tapete Vermelho”, de Luiz Alberto Pereira. Antes de dizer porque, sugiro aos três realizadores e a seus produtores, que procurem a O2, de Fernando Meirelles e sócios, para estudar algum tipo de parceria. Na área dos serviços (no ítem “efeitos especiais”), a produtora paulistana está na linha de frente. ****Lembro-me como se fosse hoje do furor que “Dança dos Bonecos” causou no Festival de Brasília. Quando a plateia viu os bonecos (criação de Alvaro Apocalypse e seu Grupo Giramundo), o encanto foi total. Mas, por falta de dinheiro e de tecnologia, a dança dos bonequinhos (um inspirado em Milton Nascimento) durou poucos segundos. O público queria mais, muito mais. No caso de “Tapete Vermelho”, além do show de Matheus Nachtergaele e Gorete Milagres, excelentes protagonistas (o menino também é ótimo), há o lendário interiorano. A cobra que visita as pessoas na noite escura, etc, etc. Como novos efeitos especiais, esta parte do filme ganharia um “plus” e este tributo a Mazzaroppi atraíria novos espectadores (no streaming, em especial). “Amadrinho”, pois, essa ideia. E fico no aguardo…..

+ SÉRGIO RICARDO REDESCOBERTO
Hoje, homenagem ao artista, no Canal Brasil
Estou, ainda, impressionada com o espaço conquistado pelo “encantamento” do ator, compositor, cantor, cineasta e pintor paulista-carioca nos jornais brasileiros, na TV e na internet. Ele morreu semana passada, aos 88 anos. O que se seguiu ao anúncio de sua partida foi uma avalanche de bons sentimentos. Confesso ter pensado que Sérgio tivesse caído no esquecimento, embora Cavi Borges o tenha recebido com carinho de irmão. Eu estava, felizmente, muito enganada. Duas páginas inteiras na Folha e Globo. Bom espaço no Estadão… Posts e mais posts no facebook, textos lindos, votos de amor a ele multiplicados com fervor. * CONTO PORQUE me espantei: sempre gostei de Sérgio Ricardo. Principalmente por causa da trilha de “Deus e o Diabo” (uma amiga, Memélia Moreira, jornalista maranhense-brasiliense, tinha o elepê e o ouvimos juntas algumas vezes). Mas nos anos 1980, em especial, Sérgio Ricardo era execrado nas redações de jornal. No tempo em que fui editora de Cultura do Correio Braziliense, havia um repórter, na redação, que vivia para espinafrar o compositor-cineasta. Quando Sérgio ia fazer show em Brasília, ele ia me provocar: “você não desperdiçar espaço com esse demagogo, vai?”. E acrescentava: “Você sabia que ele diz morar no morro, mas na verdade mora num ótimo apartamento, ainda no asfalto, na divisa com o morro????” E arrematava: “esse cara é um enganador“. Naquela época, o importante livro de Ruy Castro — “Chega de Saudade” — escolheu uma pessoa e um instrumento “para Cristo”. Ainda se sabe o que isso significa? Escolhido para levar umas chibatadas. A pessoa era Sérgio Ricardo, visto como um intruso na Bossa Nova, um bicão no Concerto do Carnegie Hall, um praticante da chamada (e desprezada) canção de protesto. E o instrumento? A sanfona. Ah, sanfoneiro em “Chega de Saudade” é uma lástima “mariozan”. Se, na vida real, Sivuca, Dominguinhos e Oswaldinho do Acordeon eram mágicos do instrumentos, em “Chega de Saudade” sanfoneiro era sinônimo de um Brasil a se esquecer. **** O episódio do violão que Sérgio quebrou e jogou sobre os “vaiadores” do Festival da Record 67 (quando tentou cantar sua homenagem a Garrincha com “Beto Bom de Bola”) ajudou a estigmatizá-lo. Quando conheci Zanin, ele me contou que matéria assinada por ele no Estadão (Caderno 2) resenhava o livro ricardiano “Quem Quebrou Meu Violão” (do próprio compositor-cineasta) sob o título “Quem Quebrou Meu Violão Fui Eu”. As redações dos cínicos anos 1980 eram assim. Prazerosamente destrutivas. Em tempos de pandemia e de governo autoritário e brutal, parece que os ânimos estão menos desagregadores (pelo menos no meio cultural). ** Mas voltando à generosa acolhida dada ao artista (nascido em Marília, interior paulista, dentro da colonia sírio-libanesa), o que mais me espantou foi o interesse da juventude por ele. A turma do Vidigal, jovens cineastas… Para coroar meu espanto, assisti, ontem (27-07-20), no Canal Curta!, a um episódio da série “Expresso”, de Hilton Lacerda e Joaquim Castro. Em belo preto-e-branco, os dois realizadores acompanham o compositor pelo morro, ouvem suas histórias, vão ao ponto de ônibus com ele para registrar a chegada da condução (uma van) que o levará a seu destino. Hilton, o principal roteirista do ciclo pernambucano que renovou o cinema brasileiro contemporâneo, não destilou um gota de ironia. Só fraternidade com o velho artista, criador de “Zelão”, “Calabouço” e “Ponto de Partida”.

+ INEDITOS BRASILEIROS NO DRIVE-IN + 296
UNIVERSIDADES PUBLICAS + FLORESTAN FERNANDES
100 + NOS TEMPOS DA DITADURA MILITAR – UnB 1997

**ENNIO MORRICONE:
portal da unisinos 24 julho 2020

http://www.ihu.unisinos.br/601150-a-musica-transcendente-de-ennio-morricone

***SERGIO RICARDO GANHA HOMENAGEM NO
CANAL BRASIL (NESSA TERÇA + CANAL BRASIL
PLAY) + CLAUDIO JORGE (LUGAR DE FALA)

+ HORA DE ASSISTIR, NA UNIVESP TV AO SEMINARIO
“1964” (no facebook, apresentação e entrevistas de Mônica Teixeira)
+ ELIZETH CARDOSO NA CARTA CAPITAL + FLORESTAN FERNADES POR LILIA SCHWARCZ E JESSÉ SOUZA + TUTAMEIA
+ SIMPOSITO “DIREITAS BRASILEIRAS” (UNICAMP
E LE MONDE DIPLÔ)

+ QUANTAS UNIVERSIDADES
PUBLICAS TEM O PAÍS????????
Em 1964, conta RODRIGO PATTO,
na entrevista de “1964”, tinha 25.
Hoje, fui pesquisar, tem 296 (dado de 2018)

+ ANDRÉ STURM ADIA REABERTURA
DO CIRCUITO BELAS ARTES (SALAS FISICAS)

+ DOIS FILMES INEDITOS
NO CIRCUITO DRIVE-IN:
BAGDÁ E MACABRO

+ ARTIGO DE BARRETÃO (O GLOBO)

***NA REVISTA DE CINEMA:

DOIS FILMES INEDITOS
NO CIRCUITO DRIVE-IN:
MEU NOME É BAGDÁ, de Caru Alves de Souza
E MACABRO, de Marcos Prado….

http://revistadecinema.com.br/2020/07/drive-in-abre-espaco-para-filmes-brasileiros-ineditos/

+ 2ª MOSTRA DE CINEMA EGÍPCIO CONTEMPORÂNEO –
Dessa quarta-feira,
29 de julho, até 23 de agosto

A Mostra começa amanhã. Entre no site para fazer o cadastro: http://www.cinemaegipcio.com