PATRICIO CONTRERAS, POR LEOPOLDO MUÑOZ + SELEÇÃO DE VENEZA 2019 COM FILME BASEADO EM LIVRO DE FERNANDO MORAIS+

***XIX FESTIVAL DE CINEMA
LATINO-AMERICANO DE SP
De 24 a 31 de julho, em várias salas
paulistanas e na CPFL, em Campinas

+ DEPOIMENTO DE LEOPOLDO MUÑOZ
SOBRE PATRÍCIO CONTRERAS,
que será homenageado no
FEST AMÉRICA LATINA, em SP

Pedi a meu amigo LEOPOLDO MUÑOZ, o Polo, grande crítico de cinema chileno e grande jornalista (lembram das belas coberturas que ele fazia de nossos festivais para a CNN CHILE???) que me enviasse (para minha matéria na Revista de Cinema), um depoimento sobre o trabalho de PATRICIO CONTRERAS, ator chileno-argentino, um dos 4 homenageados, este ano, pelo FEST LATINO SP. Infelizmente, a pressa me impediu de esperar o testemunho dele. Agora, divido-o com vocês. POLO, muito obrigado! Estamos sentindo sua falta nos festivais brasileiros. Bjs rô

Patricio Contreras es un actor chileno, que se hizo popular en Chile, aunque había trabajado en la Argentina “La historia oficial” y otra películas de Luis Puenzo , por su rol protagónico en “La Frontera” (1991) de Ricardo Larraín. Un filme emblemático del retorno a la democracia y la prueba de que el cine chileno no estaba muerto post Pinochet. En su rol como un preso político y relegado interno (no exiliado, sino fuera de su hogar pero al interior del territorio nacional), logró convertirse en un actor solicitador para otros largometrajes con éxito de taquilla como la comedia “Sexo con amor”. Tiene una carera extensa en Argentina y su trabajado tono de voz lo ayuda para conseguir roles donde se necesite un acento más neutro. En los últimos 10 años ha realizado harto cine, desde comedias como Dry Martina a dramas como La pasión de Miguel Angel o Las niñas arañas. Sin duda, es un actor más ligado al cine y teatro que a las telenovelas, y creo (es una opinión personalísima) que es más reconocido en Argentina que en Chile, aunque no podría confirmarlo. Es un actor de carácter y con pocas incursiones protagónicos, aunque cuando ocurre deja una huella imborrable como en La Frontera.

besos, Polo

+ CPC-UMES: Mostra Cinema Sem Partido
(Costa-Gavras) + Mostra Permanente de
Cinema Italiano (Fellini)

+ SELEÇÃO DE VENEZA 2019

OS CONCORRENTES DE VENEZA 2019:

. “Wasp Network”, de Olivier Assayas (Brasil, França)

. “À Espera da Bárbarie”, de Ciro Guerra (Itália)

. “Ema”, de Pablo Larraín (Chile)

. “A Herdade”, de Tiago Guedes (Portugal)

. “J’Accuse”, de Roman Polanski (França)

. “La Veritée”, de Hirokazu Kore-Eda (Japão)

. “Gloria Mundi”, de Robert Guediguian (França)

. “The Perfect Candidate”, de Haifaa Al-Mansur (Arábia Saudita)

. “Saturday Fiction”, de Lou Ye (China)

. “No. 7 Cherry Lane”, de Yonfan (China)

. “The Painted Bird”, de Vaclav Marhoul (República Tcheca)

. “About Endlessness”, de Roy Andersson (Suécia)

. “Guest of Honour”, de Atom Egoyam (Canadá)

. “Babyteeth”, de Shannon Murphy (Austrália)

. “Martin Eden”, de Pietro Marcello (Itália)

. “La Mafia Non è Piú Quella di Una Volta “, de Franco Maresco (Itália)

. “Ad Astra”, de John Gray (EUA-Brasil)

. “The Laundromat”, de Steven Soderbergh (EUA)

. “Marriage Story”, de Noah Baumach (EUA)

. “Coringa”, de Tood Philips (EUA)

**SABADO, DIA 27, 10h00
CINEMA COM PARTIDO
exibe Sessão Especial de
Justiça, de Costra-Gavras

***SEGUNDA-FEIRA (29/07):

O Cine-Teatro Denoy de Oliveira apresenta:

Mostra Permanente de Cinema Italiano

Uma das mais importantes cinematografias do mundo, a italiana, já quase não é vista nas telas de cinema e televisão do Brasil, cada vez mais abarrotadas de subprodutos da indústria hollywoodiana. Enquanto o governo insiste em não realizar uma política cultural que garanta aos brasileiros o acesso às melhores obras da produção cinematográfica mundial, inclusive a nossa, a UMES (União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo) vai fazendo o que pode para preencher a lacuna.

29/07 – 19H: “A VOZ DA LUA” (1990),

DE FEDERICO FELLINI

SINOPSE — A Voz da Lua mostra as divagações do lunático Ivo Salvini, interpretado pelo comediante italiano Roberto Benigni. Recém-saído de um manicômio, ele vê o mundo de maneira diferente das outras pessoas, de um jeito poético e particular. Enquanto sonha com o amor, conta com a voz da lua para guiá-lo em suas aventuras. Uma experiência sucede a outra e, em todas elas, Fellini trata de evocar os males do mundo modernos e os conflitos da natureza humana, com muita sensibilidade. Basedo em romance de Ermanno Cavazzoni.

O DIRETOR

Nascido e criado em Rimini, região da Emilia-Romagna, Fellini se mudou para Roma, em 1939, e começou a ganhar a vida escrevendo e desenhando caricaturas na revista semanal Marc´Aurelio – vários desses textos foram adaptados para uma série de programas de rádio sobre os recém casados “Cico e Paullina”. Estreou no cinema, em 1942, redigindo histórias o para o comediante Aldo Fabrizzi. Em 1943, casou-se com a atriz Giulietta Masina – vencedora no Festival de Cannes pela participação em “Noites de Cabíria”, filme dirigido pelo próprio Fellini em 1957. A partir de 1 945, colaborou intensamente como roteirista com três dos principais criadores do movimento neorrealista (Roberto Rossellini, Alberto Lattuada, Pietro Germi), antes de desenvolver um estilo alegórico e barroco que se tornou sua marca registrada.

Fellini participou da elaboração de 51 roteiros e dirigiu 25 filmes, entre os quais “Os Boas Vidas” (1953), “Estrada da Vida” (1954), “Noites de Cabíria” (1957), “A Doce Vida” (1960), “8½” (1963), “Roma” (1972)”, “Amarcord” (1973), “Ensaio de Orquestra” (1978). “E La Nave Va” (1983).

SERVIÇO

Filme: A Voz da Lua (1990), de Federico Fellini

Duração: 120 minutos

Quando: 29/07 (segunda-feira)

Que horas: pontualmente às 19 horas.

Quanto: entrada franca

Onde: Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista (Sede Central da UMES SP)

*****NA REVISTA DE CINEMA,
LISTA COMPLETA DOS
VENCEDORES DO ANIMA MUNDI 2019,
concluído domingo no RIO. Nesta quarta-feira começa a versão paulistana. EM DESTAQUE, LONGAS DE OTTO Guerra (e Laerte) A CIDADE DOS PIRATAS + longa sobre o início da

carreira de LUIS BUÑUEL, baseado em graphic novel espanhola. E dezenas e dezenas de CURTAS-METRAGENS. Na foto abaixo, o curta vencedor, de Portugal, Canadá e França. Agora apto a disputar vaga no OSCAR da categoria. *** Por causa

deste filme “buñuelino”, Zanin e eu revistamos o livro LUIS BUÑUEL, de Ado Kyrou (Civilização Brasileira, 1966, edição comandada por ALEX VIANY, com prefácio de Glauber Rocha, buñuelino apaixonado como André Bazin & Sadoul + complementos brasileiros de Bernardet, entre outros)… que maravilha!!! Os trechos referentes a LAS HURDES – TERRA SEM PÃO — base do longa animado espanhol — são mais que fascinantes!!!! Só penso em assistir a BUÑUEL NO LABIRINTO DAS TARTARUGAS!!!!