DOIS FILMES SOVIÉTICOS SOBRE A BATALHA DE STALINGRADO +
BRASIL “COLÔNIA CINEMATOGRÁFICA”

+ A GRANDE VIRADA (ERMLER), E “BATALHA DE STALINGRADO” (PETROV)

+ OCUPAÇÃO HISTÓRICA
DO MERCADO DE CINEMA
NO BRASIL

+ INSCRIÇÕES FIN 2020 + AURORA DUARTE + FESTIVAIS DE CINEMA + FILMES SOBRE CIENTISTAS + MOSTRA DE CINEMA EGIPCIO CONTEMPORANEO (SESSÕES EXTRAS)

+ HOMENAGENS A GILBERTO GIL (FEST VITORIA)

+ HOMENAGENS A
ANTÔNIO CARLOS DA
FONTOURA 80 E A TRÊS DIRETORAS (EMILIA SILVEIRA, SUSANNA LIRA E SINAI SGANZERLA, NO RECINE 2020)

***NA REVISTA DE CINEMA:
MORTE DE AURORA DUARTE,
CHICA XAVIER E GÉSIO AMADEU

http://revistadecinema.com.br/2020/08/cinema-e-tv-brasileiros-perdem-aurora-duarte-chica-xavier-e-gesio-amadeu/

+ “A GRANDE

VIRADA” (ERMLER),
E “A BATALHA DE

STALINGRADO”

(VLADIMIR PETROV)
Estudar o Cinema Russo e Soviético é para os fortes (e obcecados). Como sabem — pareço não ter outro assunto! — nos últimos meses me dediquei aos livros “Cinema para Russos, Cinema para Soviéticos”, de João Lanari (Bazar do Tempo, 2019), “Kino – Historia del Film Ruso y Soviético”, de Jay Leyda (Editorial Universitario de Buenos Aires, 1965 – o original foi publicado na Inglaterra, em 1960) e “Pequena História do Cinema das Repúblicas Populares” (Editora Andes, 1958), de Pudovkin, Smírnova e Salvyano Cavalcanti de Paiva. ***A base deste livro é um ensaio escrito por Pudovkin e Smírnova em 1948 para contar os 30 anos do cinema revolucionário (bolchevique) soviético. Salvyano colheu-o na revista Bianco e Nero, da Itália (lembremos que Pudvkin morreu em 1953, portanto, não tomou conhecimento da “parceria” com o brasileiro). A segunda parte compõe-se com textos sobre o cinema na Tchecoeslovaquia, Polônia, Hungria, Bulgária, Romênia e China. Sempre sonhei ver um grande filme sobre os cercos a Stalingrado (hoje Volgogrado) e a Leningrado (antes São Petersburgo e, por poucos anos, Petrogrado, agora São Petrsburgo de novo). Nunca consegui. Dia desses, na Netflix, assisti a empolgante documentário sobre “Stalingrado” (britânico, creio. Voltarei ao assunto). Emocionada com o que vi, fui procurar nos três livros acima citados novos títulos, com o olhar soviético-russo, sobre esta terrível Batalha que marcou o início da derrota dos nazistas na Segunda Guerra, que os russos chama de Guerra Patriótica. Pudovkin e Smírnova, no livro de Salvyano, falam com imenso entusiasmo de “A Grande Virada” (Emler, 1946). Será que esse filme é mesmo tão bom? Foi mesmo premiado em Cannes (melhor direção, creio)? Como é que o estadunidense Leyda e o brasileiro Lanari não falaram nada sobre ele? Voltei, então, aos capítulos (ambos excelentes), que Leyda e Lanari dedicaram aos filmes da época da Guerra Patriótica. Descobri-o sob outros títulos. No Jay Leyda: “A Grande Decisão” (Ermler, 1946), no Lanari: “A Grande Ruptura” (Ermler, 1945). Todos reconhecem os valores do filme. Em busca do nome soviético (não conheço a língua russa), fui a um dicionário francês. Primeiro, para ter um título e, com ele — “Viliky Perelom” — pedir socorro à turma do CPC-UMES (o que faço agora), e segundo, saber se Fridrikh Ermler (1898-1967) era um cineasta respeitado. É. Tem verbete grande numa bela Enciclopédia de Cinema, francesa, que ganhei de presente de Adhemar Oliveira e Patrícia Manhães. Agora, meus esforços são todos para conseguir assistir ao “Viliky Perelon” (Lenfilm) e às duas partes de “A Batalha de Stalingrado”, de Vladimir Petrov (1950, em duas partes). Este, menos respeitado (quando não ignorado) pelos dicionários ocidentais.

+ ESTATÍSTICAS QUE IMPRESSIONAM
Recentemente, fizemos um curso on-line com o crítico e professor de cinema Pedro Butcher, no qual ele apresentou suas pesquisas (parte delas realizadas na Califórnia, parte no Brasil) sobre a relação do mercado cinematográfico brasileiro com Hollywood. Dados impressionantes nos foram apresentados. E estão na tese de doutorado do pesquisador, que deve virar livro. ****Lendo “Pequena História do Cinema das Repúblicas Populares” (Editora Andes, 1958), a inusitada parceria do brasileiro Salvyano Cavalcanti de Paiva com Vsevolod Pudovkin e (embora não apareça na capa) Elena Smírnova, deparei-me com estatísticas dignas de serem relembradas, pois são prova de que nossa situação de “colônia” do cinema norte-americano vem de longe. Dados de 1950 a 1953 (portanto, referentes a 4 anos), encontrados em arquivos do Serviço de Censura de Diversões Públicas, do Departamento Federal de Segurança Pública.
* Origem das produções
submetidas a análise do órgão:
. EUA…………………………………1.646
. Itália…………………………………..168
. México………………………………..125
. França…………………………………124
. Brasil…………………………………..116
. Inglaterra…………………………….101
Outros:

.URSS…………………………..14

(recensurados desde 1945)
. Tchecoeslovaquia………………..5
. Hungria……………………………….3
. Polônia………………………………..1

+ ABERTAS INSCRIÇÕES
PARA O FIM 2020
Festival de Filmes Femininos

+ AURORA DUARTE, CHICA E GÉSIO + RECINE 2020
HOMENAGEIA ANTÔNIO CARLOS DA
FONTOURA + FEST VITÓRIA: GILBERTO GIL

+ ANTES TARDE
DO QUE NUNCA:
A perda de Aurora Duarte (atriz, produtora e
diretora de onze curtas), Chica
Xavier e Gésio Amadeu, atores de cinema,
teatro e TV (Revista de Cinema)

+ RECINE 2020 HOMENAGEIA
ANTÔNIO CARLOS DA FONTOURA
(textinho e foto anexa)

+ FEST VITÓRIA
HOMENAGEIA GILBERTO GIL

Compositor de trilhas e
personagem de muitossss filmes

+ ECOFALANTE:
NÃO PERCAM
POR NADA DESSE MUNDO: DOC
FRANCÊS SOBRE A ERA DO
ANTROPOCENO (Breakpoint –
Uma Nova Era do Futuro:
algo assim, vou conferir!!!)

+ FIM 2020
INSCRIÇÕES ABERTAS PARA
FESTIVAL FEMININO (aguardem)

+ MOSTRA EGÍPCIA ATÉ DIA 23

+ ESQUENTAMENTO DO FEST
CURTA SP 2020 EXIBE “ ILHA DAS FLORES”

+ FEST JUDAICO EXIBE NOVO FILME DA DUPLA FRANCESA QUE REALIZOU O BLOCKBUSTER “INTOCÁVEIS” (MAIS QUE ESPECIAIS): TOLEDANO & NAKASHE

****ANTÔNIO CARLOS DA FONTOURA,
homenageado, por seus 80 anos, pelo RECINE 2020, festival agora com curadoria de Cavi Borges. A foto do criador é de minha lavra lambe-lambe (feita em Ouro Preto). De celular e “take” único, dentro do Cine Vila Rica. As fotos da criatura (a Rainha Diaba, genial composição de Milton Gonçalves —sou admiradora desse filme! — são do still (do thriller-pop-gay fontouriano). Milton Gonçalves ganhou o Candango, o Air France e o Coruja de Ouro!!!! Arrebentou, com todos os méritos do mundo, a boca do balão!!! – Modéstia à parte, pois sou uma lambe-lambe, mas essa foto do Fontoura está linda e serena. Parabéns ao homem que foi marido e diretor de filmes estrelados pela deusa de celuloide ODETE LARA. Lembram dela, na DIABA, envelopada em lamê verde? O vestido deve ter sido ESCULPIDO no corpo dela.