***FESTIVAL DE
CARTAGENA DE INDIAS
(COLÔMBIA) PREMIA AQUARIUS**** PUBLICO (PREMIO EGEDA)
ESCOLHE O LONGA
DOCUMENTAL “AMAZONAS”.
FIPRESCI OPTA POR
*Sônia Braga e
equipe de AQUARIUS
no Fest Gramado 2016.
***FEST CARTAGENA ANO 57
“Aquarius” vence Mostra Gemas no
mais antigo festival da América LatinaMaria do Rosário Caetano
Da Equipe da Revista de CinemaO filme pernambucano “Aquarius”, de Kleber Mendonça, visto no circuito comercial brasileiro por quase 400 mil espectadores (e já disponível em DVD), foi o grande vencedor da Mostra GEMAS do 57o. Festival Internacional de Cinema de Cartagena de Indias, no Caribe colombiano.
A cidade, uma das mais antigas da América Latina, famosa por seu centro histórico fortificado, orgulha-se por abrigar “o mais antigo festival das Américas” (57 edições). Para termo de comparação: o festival mais antigo do Brasil, o de Brasília, realizará, em setembro deste ano, sua edição número 50.
O prêmio atribuído a “Aquarius” rendeu ao filme US$50 mil, que serão investidos em seu lançamento no país latino-americano. Para fazer jus a esta quantia, o longa-metragem brasileiro derrotou nove “gemas”, produções de peso no mercado artístico mundial (os franceses “Elle”, de Paul Verhoeven, e “Rester Vertical”, de Alain Giraudie, o filipino “The Woman Who Left”, de Lav Diaz, o estadunidense-francês “Eu Não Sou Seu Negro”, de Raul Peck, o italiano “Fogo no Mar”, de Gianfranco Rosi, o chinês “Ta’ang”, de Wang Bing, o russo “Austerlitz”, de Serguei Loznitsa, o romeno “Câini”, de Bodgan Rose Mirica, e o búlgaro “Bezbog”, de Ralitza Petrova.A mostra GEMAS é uma espécie de “festival dos festivais”, ou seja, uma seleção de filmes que brilharam no mundo inteiro e, reunidos em Cartagena, em secção especial, são oferecidos à fruição do público e colocados em disputa de prêmio em dinheiro. A quantia deve, obrigatoriamente, ser aplicada na distribuição do filme premiado na Colômbia.
Na área das produções mais recentes, o Festival de Cartagena promove duas grandes competições: uma de cinema ibero-americano (vencida pelo boliviano “Veijo Calavera”, de Kiro Russo, como melhor ficção, e “Ejercícios de Memoria”, da paraguaia Paz Encina, como melhor documentário) e outra de cinema colombiano. Nesta categoria, os premiado foi “Adiós Entusiasmo”‘ de Vladimir Durán (documentário). A Fipresci (Crítica Internacional) premiou o chileno “El Cristo Ciego”, de Christopher Murray.)
O Prêmio do Público coube ao longa documental colombiano “Amazonas”,de Clare Weiskopf e Nicolas Van Hemelryck. Por ter sido o escolhido pelo júri popular, o filme fez jus ao Prêmio Egeda (Organismo Ibero-Americano de Direitos Autorais) no valor de 25 milhões de pesos.